quarta-feira, 28 de abril de 2021

Reunião com administração escolar - 28/04/2021

 No dia 28 pela parte da manhã tivemos uma reunião com a diretora na escola parceira, essa reunião foi muito importante para entender o funcionamento da escola. Ela nos contou sobre as limitações, prazeres e desafios de assumir uma gestão superior. Nessa conversa, houve a presença de todas as bolsistas e foi um momento muito importante para sanarmos as dúvidas e conhecermos ainda mais sobre essa área de atuação pedagógica.


"Essa semana eu refleti muito sobre a importância de uma gestão participativa, e o quanto ela influência (de forma positiva) no bom funcionamento da escola. A Diretora da escola parceira (Fernanda) falou uma frase muito importante sobre a relevância das nossas ações: “Nosso papel reflete em muitas vidas”. A reunião foi muito produtiva, consegui entende melhor sobre o funcionamento da escola, e o quanto uma gestão participativa faz a diferença." (Ingryd Sodré - bolsista Pibid)

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Diário de Campo - 26/04/2021 - Ana Guimarães

 

 

No dia 26 de Abril de 2021 fomos à escola parceira. Nesta semana e na próxima serão trabalhadas as sílabas formadas pela letra B e pela letra C. Para auxiliar neste trabalho a professora elaborou a atividade chamada “Condomínio de sílabas” onde cada letra terá uma casa com suas respectivas sílabas e todas as casas ficaram expostas na sala de aula para que os alunos possam visualizar constantemente.



Dando início a aula a professora colou dois cartazes na lousa: um com todas as letras do alfabeto e outro com as vogais. Dialogou com os alunos a respeito da história da “Fada Azul” que já havia sido contada anterior e percebeu que a maioria dos alunos ainda não havia ouvido aquela história, então a recontou. Para auxiliar na contação, a professora desenhou todos os elementos que faziam parte da história na lousa e os alunos que já haviam ouvido iam contribuindo com a professora. Essa história é utilizada para explicar que a sílabas podem ser formadas apenas por vogais mas não podem ser formadas apenas por consoantes, sendo necessário sempre o acompanhamento de uma vogal.

Após comentar sobre as sílabas a professora contou para os alunos sobre a ideia do condomínio juntos discutiram onde poderiam deixa-lo exposto na sala de aula. Em seguida a professora escreveu algumas palavras formadas apenas com as vogais como oi, aí, ioiô e eu, lendo todas as palavras com as crianças e apontando para cada uma delas de forma não sequencial para a realmente estimular que lessem a palavra através da associação do som com a letra. Dando continuidade, a professora incentivou e desafiou os alunos a de serem mais palavras que também eram formadas apenas por vogais.

Depois deste momento de contexto alisar ação e de interação a professora entregou algumas atividades para as crianças encontrarem palavras que começasse com as sílabas da letra B (trabalhada nesta semana), completassem palavras com as sílabas da letra B e está sem desenhos que começasse pela sílaba indicada.

A aula foi finalizada com uma atividade envolvendo massa de modelar, onde as crianças deveriam com material escrever a sílaba indicada pela professora.

 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Participação em aulões sobre Criação de Roteiro dentro da perspectiva de Educomunicação e Criação de Vídeos Performáticos (por Ana Guimarães)

 

 



Foi ministrado no dia 22 de abril às 14 horas, por André Noro dos Santos, o aulão de Criação de Roteiro dentro da perspectiva de Educomunicação. O curso que envolve diversas aulas foi oferecido pela Prefeitura do Estado de São Paulo. Foi enfatizado a importância de ser criativo, ter sempre boas referências em diversas áreas (livros, podcasts, games, séries, filmes, etc).

O roteiro se divide em três aspectos: Logos (lógica da escrita), Pathos (empatia com o público) e Ethos (mensagem do filme). Foram apresentados conceitos mais detalhados como Storyline (bem enxuta), Sinopse (mais completa que o storyline pois traz os personagens e o universo da história), Escaleta (mais definido ainda pois há a estruturação das cenas e características dos personagens) e por fim vem o Roteiro que formaliza e reúne todas as informações técnicas.

Uma técnica muito utilizada para produzir roteiros é a Jornada do herói, onde há um personagem com uma vida comum, que passa por conflitos e no final se torna um herói. Outro elemento muito importante e que compõe todo o enredo de um filme ou narrativa é a trilha sonora, capaz de despertar emoções e ser fixada na memória do telespectador. A reunião foi finalizada com exemplos de filmes e séries renomados como Star Wars.

No mesmo dia, às 19hrs foi ministrado o aulão de Criação de Vídeos Performáticos: memórias afetivas dos professores, por Eliana D'Alessandro. Começando a reunião, foi explicado a importância dos vídeos performáticos que promove uma articulação com outras matérias como por exemplo a Arte. Em seguida, foi feita uma diferenciação entre Performace, Vídeos de Performace e Vídeos Performáticos.

Foram selecionados três participantes do aulão para selecionarem três objetos para simularem um ambiente. Foi importante observar que podemos nos comunicar sem usar o som e que vídeos assim também servem para comunicação, sendo possível criar até mesmo uma história por trás. Em seguida, a professora apresentou diversos vídeos e imagens retirados do Youtube que expressaram de forma clara o que são os Vídeos Performáticos. A reunião foi finalizada com um momento extra para tirar dúvidas.

 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Diário de Campo - 19/04/2021 - Ingryd Sodré

 

No dia 19/04 os alunos entraram as 7h50m na escola, lancharam e se dirigiram até a sala de aula. Compareceram na aula de hoje seis alunos, entre eles: Thalles, Alice, Isabella, Maria Valentina, Miguel e Ana Lorena. As atividades de hoje foram voltadas a cultura indígena (em comemoração ao dia de índio), a professora começou fazendo a leitura da história: "A escolha do nome de Kaxi" do livro de atividades na página 14, que conta um pouco a história da cultura indígena.

Após a leitura as crianças responderam questões do livro referentes à história que foi contada, entre elas: 5-Como os indígenas registram as historias'? (A professora entregou um palito de picolé para as crianças usarem para marcar o espaço entre uma palavra e outra) R: eles registram na memória; 6- Como o Pajé Karu conta a história da escolha do nome Kaxi'? R: ele conta a história com base em suas lembranças. (Essa questão era de assinalar, e as crianças foram orientadas a grifar a parte do texto que faz referência a essa afirmação); 7-quem escolheu o nome do Kaxi'? R: O Pajé Karu Bempô; 8- ordene as cenas de acordo com a ordem que aconteceu o sonho do Karu Bempô: R: 3 2 e 1(ordem correta).

Após a realização da atividade, a professora leu o livro "Ubatã - o menino índio" escrito pela Eliana Martins e ilustrado pela Sandra (A leitura começou antes do intervalo, e foi finalizada após ele). A Ana Lorena cumpriu com um dos objetivos da BNCC: (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.

Ela reconheceu através da capa do livro o que iria acontecer na história. Por fim cantamos a música das vogais (usando como material de apoio à tabela das vogais, que foi confeccionado pela bolsista Júlia) e depois brincamos do "Jogo das vogais" (que foi confeccionado pelo nosso grupo). As crianças amaram o jogo e se divertiram bastante!





quinta-feira, 15 de abril de 2021

Primeira visita da bolsista Cristiane à escola pública

 

No dia 15 de abril de 2021 houve finalmente a minha primeira visita a escola e acompanhamento da turma. Iniciamos o dia com a apresentação da professora Evelyn e os funcionários da escola, conhecemos os ambientes da escola antes da chagada dos alunos, os discentes chegaram 7;40 da manhã, seguimos os protocolos fazendo uma fila respeitando o distanciamento social, uso de máscara e passando álcool gel na mão de todos e antes de ir para a sala de aula os alunos tomaram o café da manhã. Ao total foram quatro alunos, três pibidianas (Caroliny, Cristiane e Ana Priscila) e a professora Evelyn.

 Ao chegar na sala a professora Evelyn cantou uma música de apresentação para as crianças nos conhecerem, colocou o cabeçario contendo o dia, mês e ano na lousa e cantou a música do calendário para as crianças, pediu para eles anotarem no caderno e retirarem da mochila a atividade que já havia sido impressa e distribuídas para eles. A atividade tinha como proposta a sequência numérica, realizamos e auxiliamos os alunos durante a atividade. A professora Evelyn escreveu na lousa os números de zero ao dez, pedindo para os alunos falarem os números que eles achavam que viriam na sequência, pois alguns discentes apresentaram dificuldade ao escrever ou lembrar da sequência numérica. A professora cantou uma música conhecida como o macaco comeu todas as bananas” para as crianças entenderem melhor os números e todos eles participaram,


 As crianças foram para o intervalo depois que terminaram a atividade de matemática. Na volta para a sala a professora Evelyn iniciou algumas atividades que envolvia as vogais, cantou e utilizou um material lúdico das vogais e solicitou que os alunos ao ouvirem a letra modelassem com a massinha a forma gráfica dela. Depois que os alunos moldaram todas as vogais, a docente pediu para eles modelarem com a massinha também algo que iniciasse com cada letra das vogais.

Os alunos ganharam livros contendo histórias para a faixa etária deles, programa da prefeitura de são Paulo. Os livros eram para eles levarem para casa e criarem o próprio espaço para lerem esses livros. Cada aluno ganhou um conjunto de três livros com diferentes histórias. O encerramento da aula estava próximo e a professora solicitou atividade para casa e pediu para os alunos se organizarem para ir embora, acompanhamos os alunos na saída e entrega para os responsáveis na porta da escola. O meu primeiro dia foi incrível e eu estou cada vez mais ansiosa para participar das próximas aulas.



quarta-feira, 14 de abril de 2021

Diálogo entre teoria e práxis - relato da bolsista Cecília

 

O que aprendo a cada visita feita na escola pública é que podemos ler todos os livros possíveis sobre alfabetização, mas nenhum deles irá te preparar para ver o que vemos, de verdade, em sala de aula. As provas diagnósticas são apenas dados e classificações feitos em massa, o que nenhum livro mostra é o comportamento individual de cada criança na hora de apender a ler e escrever. Parece super óbvio falando assim, mas a realidade choca e surpreende muito.

       O aluno no nível garatuja eu o considero como um combo de aprendizado. Ele não apresentou nenhuma dificuldade nas demais áreas e aparenta ser um aluno comum, o que eu imagino e me preocupa é o atraso, que pode ter haver com a falta de contato com a pré-escola, seja por conta da pandemia ou seja por conta dos próprios responsáveis.

         Como o próprio documento PNA diz: “Ficou demonstrado que quanto maior o envolvimento dos pais na etapa da educação infantil (por meio da leitura em voz alta e de conversas mais elaboradas com seus filhos, por exemplo), mais habilidades de literacia a criança poderá adquirir. O relatório tratou também das habilidades fundamentais para a alfabetização desenvolvidas na pré-escola, como o conhecimento do nome, dos sons e das formas das letras e a aquisição da consciência fonológica e fonêmica (NATIONAL EARLY LITERACY PANEL, 2009)”. Outro ponto super interessante é sobre a literacia familiar, que diz: “O êxito das crianças na aprendizagem da leitura e da escrita está fortemente vinculado ao ambiente familiar e às práticas e experiências relacionadas à linguagem, à leitura e à escrita que elas vivenciam com seus pais, familiares ou cuidadores, mesmo antes do ingresso no ensino formal”.  

Diário de Campo - 14/04/2021 - Cecília

 

        Enfim, após termos passado quatro semanas sem aula, ali estávamos nós voltando para às atividades presenciais. Comentei com as meninas que apesar de já termos nos acostumado com o local, as pessoas, a rotina e todo trajeto até a escola, o frio na barriga que dava era sempre como se fosse o da primeira vez, uma ansiedade que parecia não passar nunca! As aulas nunca caem na rotina, sempre tem algo de diferente e um novo episódio acontece, monótona é uma coisa que eu aprendi que a sala de aula não é.

       Após chegar na escola e esperar dar o horário da professora ir buscar os alunos no portão, foi a primeira vez que pudemos acompanhar esse processo. Ao chegarmos lá, cada professora encontrava-se com sua turma correspondente em fileira. Me admirei como não dava bagunça e nem desrespeitavam o distanciamento social. Naquele dia 4 alunos tinham vindo.

       A professora dedica o momento inicial da aula para contar histórias e cantar com os  alunos. Depois ela pergunta se sabiam o que era uma lista. Alguns responderam mas não consegui ouvir suas respostas por conta do barulho que vinha de fora. Explicou a regra que compunha uma lista, que é necessário ter palavras uma embaixo da outra. Primeiro fez uma lista de nomes com as pessoas presentes em sala e ao terminá-la disse que poderíamos colocar números ao lado.

        Depois fez uma lista de comida, onde cada um dizia a sua preferida, e colocou quadrados dizendo que também era outra forma de organizar uma lista. Conforme ia escrevendo as comidas, ia pedindo para prestarem atenção em como eram escritas, chamava atenção também para palavras que se pareciam, como “salada”, “batata” e “lasanha”. Nesta lista de comidas a professora criou uma situação pedindo para que eles imaginassem a mamãe indo no supermercado com aquela lista em mãos, e ao pegar uma comida da lista ela fazia um visto no quadrado. O que achei interessante foi que a prô Evelyn não falou as comidas na ordem, ia sempre alternando e pedindo para que os alunos apontassem onde estava a palavra certa. 


Por último, fez com a ajuda dos alunos uma lista de brinquedos e o primeiro escolhido por um deles foi o carrinho. Nesse momento a professora perguntou como achavam que se escrevia carrinho - a primeira sílaba “ca” era escrita como? Boa parte respondeu que seria com a letra “K”. Chamou uma das alunas para escrever na lousa, e a aluna começou escrevendo com “K”, a professora interveio e disse que não era assim, logo em seguida outra aluna se dispôs, mas quando chegou para escrever colocou o número “6”.


Visto que nenhum sabia a resposta correta, a professora escreveu a palavra “carrinho” e mostrou que a forma certa de escrever eram com “ca”, uma das alunas ficou surpresa. Conforme ia escrevendo o nome dos demais brinquedos na lista, tentava fazer os alunos dizerem como achavam que se escrevia a primeira sílaba, como na palavra “ma-ssinha”. Ao perguntar sobre o “ma”, os alunos acertaram a vogal A, e a professora tentava sempre instigar qual letra vinha antes, no caso o “M”, quando escreveu a letra “M” pediu para que o aluno de nível garatuja reconhecesse e dissesse o nome dela, mas o mesmo não soube responder, entretanto, os demais alunos souberam.

       Acabado a atividade de fazer listas, uma folha foi entregue para cada aluno e a professora pediu para que escrevessem o seu nome no espaço acima. Neste momento pude observar muito de perto o aluno garatuja olhando como o seu nome tinha sido escrito na lousa, ele olhava, apontava com o lápis e copiava na folha.


O mais curioso é que ao escrever seguia fielmente as ordens das letras:

1° (Y) – 2° (A) – 3° (G) – 4° (O), mas no papel não colocava na ordem grafo-visual correta, ficando:

1° (O) – 2° (G) – 3° (Y) – 4° (A)


Vendo este feito acontecer, a professora foi ajudá-lo dizendo que ele precisava seguir a ordem correta para o seu nome ser legível. Após a prô escrever seu nome na folha com caneta, pediu para ele copiar em baixo igual estava em cima. Quando faltava a vogal “O” para completar ela perguntou, “qual falta agora? Qual o nome dessa letra que falta?”, e ele disse: “a bola”.


 Terminando esses exercícios, foram todos para o intervalo. Quando retornaram, a primeira atividade que a professora fez foi cantar a música das vogais “AEIOU” com a ilustração feita em EVA. Antes disso, recapitulou com os alunos as vogais e perguntou para o aluno garatuja quais eram aquelas letras, ele reconheceu apenas a letra “O” e “U”, mas, assim que a música acabou, e conforme a professora ia fazendo a nova atividade, que era contar quantas vogais havia no total de cada palavra, conseguiu lembrar o nome de todas elas.




 Esta atividade proposta pela professora tinha o nome “batalha de vogais” – nela, as vogais de cada palavra das listas montadas no início da aula eram analisadas e contadas individualmente, gerando pontos no quadro ao lado para cada vogal que havia aparecido na palavra.

As crianças ficavam super empolgadas contando as vogais, não deixavam passar uma sequer e alguns até acertaram que a vogal “A” ganharia, pois aparecia mais vezes. Na hora de contar a pontuação das vogais, todos demonstraram saber contar até 10 corretamente, até mesmo o aluno garatuja.

Na segunda lista que estavam as comidas o aluno do grafismo reconheceu muito mais, porém foi esquecendo o nome das vogais.  Quando a professora chegou na terceira lista, os alunos já estavam relutantes em fazer a batalha, mas quando começou ficaram tão empolgadas quanto estavam na primeira e no final disseram ter gostado.

       Mais uma folhinha, e a última, foi trabalhada naquela manhã. Enquanto os colegas se arrumavam, a professora pediu para que o aluno com dificuldade em escrita escrevesse o seu nome na folha, e mais uma vez ele errou, então corrigiu e o fez refletir de novo se estava fazendo certo.

    Os exercícios propostos eram compostos por pontilhados e circulação da vogal “U”, foram feitos novamente com a ajuda da professora.

    Quando terminaram as atividades, a professora distribuiu massinha para todos e colocou como desafio fazerem as vogais. Vi que alguns sentiram dificuldade, mas todos conseguiram moldar as vogais, exceto o aluno garatuja que fez “A”, “I”, “U” e quase uma letra “E”, a vogal “O” ao ver dele bastava fazer uma bolinha para representá-la.

Vendo que haviam conseguido cumprir o desafio, involuntariamente passaram a moldar os seus próprios nomes. 



 


segunda-feira, 12 de abril de 2021

Socialização sobre as pesquisas para elaboração de material de sondagem - nível SILÁBICO COM VALOR SONORO

     Ana Guimarães e Cristiane falaram sobre o nível silábico com valor sonoro, iniciaram trazendo a definição do nível, isto é, o período que o aluno compreende os fonemas das palavras e consegue colocar uma letra (vogal/consoante) para cada silaba. A dupla também apresentou uma tabela sobre o ciclo da alfabetização retirada do livro Alfaletrar de Magda Soares, que auxiliava na explicação do que precisa ser desenvolvido em cada hipótese. Essa tabela mostrou que a criança no nível silábico com valor sonoro já possui o conhecimento sobre as letras e as sílabas e que o próximo passo é alcançar a consciência grafofonêmica e o conhecimento das relações fonema e grafema. Elas também reforçaram que nesse nível há a presença das letras do próprio nome na escrita, a consciência do valor sonoro nas consoantes e vogais e o conhecimento de sua forma gráfica, e por fim, a escrita é marcada por sempre apresentar a letra que possui o som mais “forte” na palavra. Para terminar, a atividade proposta pelo grupo foi um complete as palavras com materiais escolares (apontador, caderno e lápis) focado no valor da consoante.

    A dupla do nível silábico com valor sonoro, também apresentou outra atividade que trabalha o valor da consoante, porém essa utilizando três palavras com terminações iguais (gato, pato e rato), além disso, sugeriram o condomínio das sílabas. A professora Evelyn falou sobre o método da Magda Soares referente a contagem das sílabas, explicou que o objetivo é fazer com que a criança perceba a quantidade de sílabas na palavra utilizando o movimento de abrir e fechar a boca.

Relato da dupla:

Com base nas pesquisas realizadas sobre o nível silábico com valor sonoro encontrei uma atividade para agregar no desenvolvimento de hipóteses de escrita dos alunos. A atividade é conhecida como sorveteria das silabas e a construção está em processo. A professora Evelyn aprovou a proposta da atividade e associará com o plano de ensino que ela está aplicando com a turma. A sorveteria das silabas poderá ser utilizada em diversas propostas como montar palavras, fixar as silabas e outros.

Os materiais utilizados para elaboração da atividade foram cartolinas coloridas, cola quente, caixa de papelão, canetinha preta, tesoura, lápis de escrever, régua, papel contacte, palito de sorvete e E.V.A coloridos. As crianças irão construir palavras simples e as identificarem com os picolés, e também poderão compreender cada silaba que terá dentro da “sorveteria”. O objetivo é que o aluno
entenda as diferentes formas silábicas e também melhore a leitura e a escrita.

O modelo inserido abaixo.






As atividades propostas pelas equipes reforçam bastante algumas informações do livro consciência fonológica do autor Arthur Gomes de Morais. No capitulo dois expõem uma das pesquisas realizadas com as crianças que estão no processo de hipótese de escrita que possui semelhança com as dificuldades da turma do primeiro ano da escola parceira. Um dos exemplos é o reforçamento de umas das características do aluno que está no nível silábico com valor sonoro, eles sabem o som da palavra, contam as silabas, porem ao escrever as palavras tem algumas dificuldades.

 O livro diz sobre a importância de fazer o aluno refletir sobre a escrita e que essa dificuldade pode estar associada com alguma falha no caminho do desenvolvimento escolar, é comum ter dificuldade na parte da sequência alfabética nesse nível. As atividades propostas poderão auxiliar os alunos a compreenderem melhor a forma grafema/fonema.


domingo, 11 de abril de 2021

Socialização sobre as pesquisas para elaboração de material de sondagem - nível SILÁBICO SEM VALOR SONORO

 

As bolsistas Fernanda e Ingryd  abordaram o nível silábico sem valor sonoro.  Elas iniciaram reforçando que nesse período é importante propor atividades que estimulem a criança a fazer correspondência das sílabas, aliás, mencionaram o silabário. Prosseguiram destacando que inicialmente devem ser usadas sílabas simples e que toda intervenção deve ser feita de forma intencional, ou seja, que não diga a resposta e sim que faça com que o aluno reflita. A dupla trouxe como sugestão de atividade uma nomeada “Detetive de palavras” que foi retida do livro Consciência Fonológica de Magda Soares, que tem por objetivo encontrar palavras menores dentro de palavras maiores, citaram como exemplo: SOLDADO – SOL e DADO. 

Enfatizaram que essa brincadeira pode ser trabalhada na educação infantil, porém deve ser apresentada a palavra e a imagem, assim, facilitando o processo assimilativo. Também apresentaram uma proposta em folha para o ensino remoto, nela continha a família silábica do B (ba, be, bi, bo, bu), uma embaixo da outra e na frente desenhos de diferentes objetos, e o objetivo da atividade era que a criança pintasse os objetos que iniciavam com aquela sílaba. Por fim, citaram outras atividades como: o trabalho com rimas e a atividade “SÍ-LA-BAS” que consiste em falar uma palavra que inicia com a sílaba escolhida e ao mesmo tempo bater palmas contando (marcando) a quantidade de sílabas daquela palavra.

Segue o relato das bolsistas:

A ludicidade é muito importante na criação das atividades, pois torna o processo mais prazeroso e possibilita que a criança use a própria criatividade. Isso é visível no dia a dia, quando o aluno se depara com uma atividade lúdica, o brilho nos olhos é nítido. 

Acreditamos muito no poder das atividades que proporcionam novas experiências, além de tornar o processo mais prazeroso elas auxiliam na construção do conhecimento (principalmente em alunos com dificuldades). Por isso, decidimos confeccionar o “monta palavras”, que é uma atividade que trabalha com a matemática e a escrita em uma mesma proposta. Ela consiste em o aluno lançar dois dados e fazer o cálculo metal de sua soma. Por exemplo, se o lançamento dos dados caíram os números 6 e 2, a criança precisa somar o resultado 8. Partindo disso a criança terá que abrir o envelope 8, onde estará uma imagem e as letras que compõe o nome da figura. Essa atividade foi retirada de uma proposta do insta da @Clarissapereirapedagoga.







sábado, 10 de abril de 2021

Diário de campo: PRIMEIRA VISITA À ESCOLA

 

           No dia 3 de Fevereiro, finalmente ocorreu a minha primeira visita à escola parceira. Eu, junto de mais duas bolsistas, Julia Alves e Cecília Silva, fomos muito bem acolhidas pela escola. A professora regente nos recepcionou e por onde passávamos ela nos apresentava aos demais funcionários que estavam presentes.  

            A professora nos apresentou a escola inteira, cada salinha especial, falando como funcionava cada aula. A escola funciona por sala ambiente, onde cada sala é uma matéria, então quem muda de sala são os alunos ao invés dos professores, eu acho muito legal isso, o aluno ao trocar de matéria dá uma pequena caminhada pela escola, uma respirada nos corredores, estica as pernas um pouco antes de ficar mais tempo sentado, porém por conta da pandemia, acredito que isso mudará para evitar tamanha circulação na escola.

          Uma das primeiras coisas que me chamou atenção ao caminhar pela escola, foi uma parede com os três princípios escritos, “Aprender sempre”, “Respeitar sempre” e “Cuidar sempre”. Como na semana estávamos estudando o Projeto Político Pedagógico (PPP), e a Carta de Princípios tinha sido bastante ressaltada pela professora regente na reunião anterior à visita, vê-lo na parede muito bem evidente, mostrou sua tamanha importância na escola.

           Passear pela escola foi algo incrível na qual eu estava ansiosa para fazer. Havia atividades incríveis de arte, feitas pelos alunos, espalhada pelas paredes, obras lindas e muito bem feitas, que com certeza encanta qualquer um que se depara. Achei um ambiente agradável e bem cuidado, acredito que no ano passado tenha ocorrido reformas, e por não ter tido a presença dos alunos, a escola se manteve preservada. Vimos numa salinha muitos aparelhos de projetores para serem instalados em todas as salas, porém ainda faltava um instalador, o qual prometeram mandar dentro de 100 dias, porém as aulas estão a ponto de retornarem e nada aconteceu.

                                                           Foto: Arquivo pessoal das alunas bolsistas

          Depois do tour na escola, o diretor nos preparou um computador logado para assistirmos a reunião com os professores. A pauta foi sobre o possível retorno das aulas presenciais (a partir do dia 10 ou 12); a organização da escola para a aplicação dos protocolos; separação dos alunos (grupos de 10 a 12 em cada sala); informes sobre a futura chegada do novo diretor, datas de reuniões para informar os pais ou responsáveis dos alunos e assuntos que serão resolvidos no resto da semana.


Foto: Arquivo pessoal das alunas bolsistas

            Ao estudarmos o Projeto Político Pedagógico (PPP), a “Carta de Princípios” foi o ponto mais falado e o que mais me chamou atenção. Desde o início da faculdade ouvimos sobre a importância da prática e participação, a diferença que faz no interesse da criança quando ela faz algo com suas próprias mãos, e a “Carta de Princípios” não foi diferente, a professora regente (supervisora Pibid na escola parceira) nos contou que se trata de um documento que foi feito pelos alunos, houve auxílio dos professores, mas os autores foram os alunos, ou seja, foi algo que todos participaram, todos fizeram pensando no bem de todos os envolvidos do ambiente escolar.

           Vemos como isso faz diferença pelo fato de que é algo que todos tem seguido até hoje, todos conversam logo no primeiro dia de aula, tornando o aluno não um simples cumpridor de regras, mas um autor, participante ativo, com um dever a cumprir, buscando o mesmo objetivo, o bem de todos.

                                                                                        

 Victória Moraes da Silva

Bolsista Pibid – 5º sem. Pedagogia – Unasp

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Diálogo entre teoria e práxis - relato da bolsista Caroliny Santiago Tarley


 


O estudo e as apresentações sobre os níveis de escrita foram fundamentais para a compreensão dos níveis de escrita, além disso, me deram clareza sobre a importância da sondagem na identificação das hipóteses e para o acompanhamento dos avanços. 

Relaciono o conteúdo estudado com a matéria de alfabetização e letramento, pois apenas com as discussões em aula a temática ainda não estava clara, mas tudo mudou após a análise da sondagem inicial da turma da professora Evelyn e as explicações das duplas. 

Finalizo com um trecho de uma reportagem postada no portal Nova Escola sobre a vida de Emília Ferreiro (estudiosa que revolucionou a alfabetização), que diz assim: “No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo”. Então o segredo para ter sucesso no ato de alfabetizar é ter paciência, amor, utilizar as ferramentas com intencionalidade e entender que é um processo composto por erros e acertos.

Socialização sobre as pesquisas para elaboração de material de sondagem - nível PRÉ-SILÁBICO

 

Victória e Carol ficaram responsáveis por pesquisar e trazer informações sobre o nível pré-silábico. Segue o relato da dupla:
"Explicamos que nesse nível a criança não compreende que a escrita representa os sons da fala. Reforçamos que é comum o agrupamento de números, letras e símbolos na tentativa de formar palavras, e que a escrita é completamente aleatória e sem relação com os sons. Durante as pesquisas, observamos que nessa fase é importante desenvolver a consciência fonológica, trabalhar o próprio nome e o dos colegas, explorar a oralidade e a escrita (escrever e depois tentar ler acompanhando com o dedo), fazer associações (palavras escritas à objetos), exercitar a contagem das letras e analisar a semelhança entre as palavras (exemplo: gato, sapo e rato). Utilizamos o PowerPoint para apresentar o conteúdo e estava ordenado da seguinte maneira: os principais conflitos, a descrição das características (utilizamos as sondagens dos alunos da professora Evelyn, ou melhor, somente dos pré-silábicos), os avanços esperados, sugestões de atividades, apresentamos o vídeo “As letras falam” de Jaime Zorzi, pois reforça o trabalho da consciência fonológica, por fim, as referências bibliográficas.

Referente as atividades, apesar de elas serem propostas para o nível pré-silábico, também podem ser utilizadas para os outros níveis. Preparamos quatro atividades, duas são bingos, um numérico e outro com letras aleatórias, e as outras duas atividades são cartelas para trabalhar os números de 1 a 10 e o alfabeto em sua totalidade.




Nosssa proposta inicial era apenas confeccionar os bingos (numérico e com letras), porém conversei com a professora Evelyn e ela nos orientou que seria muito útil um material com os numerais e outro com o alfabeto completo, por isso resolvemos fazê-los.



Os materiais utilizados para a confecção foram: tampinhas de garrafa pet, folhas de sulfite, papel cartão, papelão e fita adesiva.


quinta-feira, 8 de abril de 2021

Socialização sobre as pesquisas para elaboração de material de sondagem - nível GARATUJA

 

No dia 06 de abril de 2021 realizamos uma reunião com a equipe PIBID a fim de, entre outras coisas, socializarmos as pesquisas que fizemos sobre atividades de sondagem sobre o nível de aquisição da escrita. 

A proposta era de que cada dupla de bolsista trouxesse sugestões de atividades de sondagem e de atividades que contribuíssem  para o processo de aprendizagem. Assim, cada dupla ficou responsável por pesquisar sobre um nível, a saber garatuja, pré-silábico, silábico com valor sonoro e silábico sem valor sonoro.

Iniciamos a apresentação com a dupla Julia e Cecília, responsáveis sobre a pesquisa do nível garatuja. A Julia relatou que em sua pesquisa com a Cecília não encontrou conteúdo sobre as crianças estarem nesse nível garatuja na alfabetização, somente na educação infantil. Cecília comentou sobre o processo que envolve o nível da garatuja, especificou sobre a criança não ter desenvolvido ainda a coordenação de escrita e que é preciso trabalhar a coordenação motora fina para que o aluno consiga pegar no lápis para escrever. As atividades que elas encontraram envolvem a psicomotricidade, como alfabeto móvel, movimento de pinça, escrever com pincel, atividade com massinha, escrever com o dedinho na areia e entre outros.

Segue o relato da dupla:

Na nossa confecção de materiais voltados para o nível garatuja, nós mantivemos atividades ligadas a psicomotricidade focando no desenvolvimento da coordenação motora fina. Porém, somente as atividades não seriam o suficiente, é necessário uma introdução para as tarefas. Pensando nisto, primeiros faremos uma recapitulação com as músicas das vogais, já cantada em sala e conhecida pelos alunos, e então aplicaríamos o “bambolê das vogais”, que no geral, consiste em 4 círculos juntos onde cada um contém sua vogal própria. O professor irá falar uma vogal e o aluno deve ir para o círculo correto. 

 



            Após a atividade corporal, para reforçar o conhecimento e domínio dessas letras, pensamos que os alunos poderiam realizar o contorno das vogais com bolinhas de papel crepom e em seguida, o contorno convencional com o lápis. 


            Terminado a tarefa de coordenação motora fina, partiríamos para uma cantiga de roda, que seria “o sapo não lava o pé”. Nela poderíamos reforçar, ainda mais, tudo o que eles aprenderam e aplicar na fala, momento qual trocamos as frases da música, transformando tudo em somente uma vogal - “a sapa na lava pa” - e assim por diante. Em outra atividade manual, apesar de haver a procura das vogais na música escrita, o foco agora seria na palavra sapo. Este seria um momento perfeito para trabalhar as sílabas, quantidade de letras, letra inicial/ final, quantidade de sílabas, palavras que começam com a sílaba “sa”, pois tudo isso os prepararia para a atividade em seguida. 



    Por último cantaríamos outra cantiga, dessa vez, para trabalhar o senso de lateralidade (esquerda/ direita), atenção, senso de coletividade e rítmica. A cantiga “marcha soldado” seria cantada com uma marcha parada alternando diferentes velocidades e pés.  Feito esta atividade, trabalharíamos a palavra “soldado”, igual fizemos com a palavra sapo, ou seja, sua quantidade de sílabas, letras, letra inicial/ final e quantidade de vogais. Mas dessa vez, o aluno deverá completar na folhinha de atividade.

Encerrando  a sequência, esta última atividade optamos para, mais uma vez, estimular a coordenação motora fina.

 


 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

O conceito de Alfabetização



Foto de Jonathan Borba no Unsplash

O aprendizado da língua materna é um processo permanente. Porém é preciso diferenciar, um processo de aquisição da língua, e um processo de desenvolvimento da língua. 

Ler e escrever pode significar o domínio da mecânica da língua escrita; ter a habilidade de decodificar a língua oral em língua escrita (escrever) e de decodificar a língua escrita em língua oral (ler). 

Ler e escrever também pode significar expressão da língua escrita, que seria ler, ou expressão na língua escrita, que seria escrever. Sem dúvidas, a alfabetização é um processo de representação de fonemas em grafemas, e vice-versa, mas também é um processo de compreensão de significados por meio do código escrito.

A língua escrita, não é, de forma alguma, um registro fiel dos fonemas da língua oral. Não se escreve como se fala.

Na língua escrita, é preciso explicitar muitos significados que, na língua oral são expressos por meios não verbais. Por outro lado, na língua oral, não é possível voltar atrás, refazer o caminho, em busca da melhor compreensão. O processo de alfabetização não pode ser uma mera tradução do oral para o escrito. 

Embora o debate inicial tenha um enfoque maior em relação aos dois pontos de vista apontados, há um terceiro ponto, em que a importância é igual aos dos dois primeiros. Esse terceiro ponto de vista, ao contrário dos dois primeiros, que consideram a alfabetização como um processo individual, volta-se para o seu aspecto social. O conceito de alfabetização depende de características culturais, econômicas e tecnológicas. Em resumo, uma teoria coerente da alfabetização deverá se basear em um conceito, para incluir a abordagem “mecânica” do ler/escrever, o enfoque da língua escrita, como meio de expressão/compreensão, e ainda, os determinantes sociais das funções e fins da aprendizagem da língua escrita. 

O conceito de alfabetização é um conjunto de habilidades, o que caracteriza como um fenômeno de natureza multifacetado. Essas complexidades explicam por que o processo de alfabetização tem sido estudo por diferentes profissionais. Uma teoria coerente da alfabetização exigiria uma articulação e integração dos estudos e pesquisas a respeito de suas diferentes facetas. 

Texto a partir do estudo de

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2020. 


Julia Araújo

Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)

Estudante do 5o semestre de Pedagogia - Unasp-SP


domingo, 4 de abril de 2021

Resenha do curso: “Educomunicação - inovação na educação e na comunicação” (bolsista Ingryd Souza)

 


Resenha do curso: “Educomunicação - inovação na educação e na comunicação”.

Foto: Unsplash by Jason Rosewell

A educomunicação é uma prática inovadora, que é resultado do diálogo entre a educação e a comunicação e que têm as tecnologias como aliadas no processo, partindo disso, o curso apresentou formas de transformar a prática educativa nas escolas através da educomunicação. O ministrante do curso contou como foi o primeiro contato dele com a educomunicação e falou um pouco das experiências dele com a temática (alinhando a teoria com a própria prática, e dando a oportunidade de os participantes também contribuirem com as próprias experiências). O curso, dividido em três módulos, teve como exigência, a realização de atividades importantes para garantir a aprendizagem. A linguagem utilizada no curso foi um pouco complexa para quem não tinha muito conhecimento em relação à temática.

Os módulos do curso foram: Módulo I – “Apresentação do conceito (processos históricos, práticos e epistêmicos)”; Módulo II – “Legislação e pesquisa sobre Educomunicação” e Módulo III – “Práticas Educomunicativas com crianças, adolescentes e jovens”. O palestrante também disponibilizou o material didático no GoogleDrive e por lá também compartilhou materiais de apoio para melhor compreensão da temática e do poder dela ao ser colocado em prática.

Viana mostrou que a Educomunicação é uma das possíveis formas de explorar a comunicação e a educação, e esta área vem para somar em outras áreas do conhecimento. Ele a apresenta como prática social, política e questionadora do que acontece na sociedade, como um avanço para a prática e respeitos dos direitos de comunicação que todo cidadão tem, que promove novas práticas comunicativas através da participação de todos.

 

Ingryd Sodré de Souza

Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)

Estudante do 5o semestre de Pedagogia - Unasp-SP

O cotidiano da volta às aulas 2022

       No dia 17 de fevereiro de 2022, a aula teve início com a contação de história do livro “Do outro lado da rua” de Cris Eich. O difere...