No dia 06 de abril de 2021 realizamos uma reunião com a equipe PIBID a fim de, entre outras coisas, socializarmos as pesquisas que fizemos sobre atividades de sondagem sobre o nível de aquisição da escrita. A proposta era de que cada dupla de bolsista trouxesse sugestões de atividades de sondagem e de atividades que contribuíssem para o processo de aprendizagem. Assim, cada dupla ficou responsável por pesquisar sobre um nível, a saber garatuja, pré-silábico, silábico com valor sonoro e silábico sem valor sonoro. Iniciamos a apresentação com a dupla Julia e Cecília, responsáveis sobre a pesquisa do nível garatuja. A Julia relatou que em sua pesquisa com a Cecília não encontrou conteúdo sobre as crianças estarem nesse nível garatuja na alfabetização, somente na educação infantil. Cecília comentou sobre o processo que envolve o nível da garatuja, especificou sobre a criança não ter desenvolvido ainda a coordenação de escrita e que é preciso trabalhar a coordenação motora fina para que o aluno consiga pegar no lápis para escrever. As atividades que elas encontraram envolvem a psicomotricidade, como alfabeto móvel, movimento de pinça, escrever com pincel, atividade com massinha, escrever com o dedinho na areia e entre outros. Segue o relato da dupla: Na nossa confecção de materiais voltados para o nível garatuja, nós mantivemos atividades ligadas a psicomotricidade focando no desenvolvimento da coordenação motora fina. Porém, somente as atividades não seriam o suficiente, é necessário uma introdução para as tarefas. Pensando nisto, primeiros faremos uma recapitulação com as músicas das vogais, já cantada em sala e conhecida pelos alunos, e então aplicaríamos o “bambolê das vogais”, que no geral, consiste em 4 círculos juntos onde cada um contém sua vogal própria. O professor irá falar uma vogal e o aluno deve ir para o círculo correto.
Após a
atividade corporal, para reforçar o conhecimento e domínio dessas letras,
pensamos que os alunos poderiam realizar o contorno das vogais com bolinhas de
papel crepom e em seguida, o contorno convencional com o lápis. Terminado a
tarefa de coordenação motora fina, partiríamos para uma cantiga de roda, que
seria “o sapo não lava o pé”. Nela poderíamos reforçar, ainda mais, tudo o que
eles aprenderam e aplicar na fala, momento qual trocamos as frases da música,
transformando tudo em somente uma vogal - “a sapa na lava pa” - e assim por
diante. Em outra atividade manual, apesar de haver a procura das vogais na
música escrita, o foco agora seria na palavra sapo. Este seria um momento
perfeito para trabalhar as sílabas, quantidade de letras, letra inicial/ final,
quantidade de sílabas, palavras que começam com a sílaba “sa”, pois tudo isso os
prepararia para a atividade em seguida. Por último cantaríamos outra cantiga, dessa vez, para trabalhar o senso de lateralidade (esquerda/ direita), atenção, senso de coletividade e rítmica. A cantiga “marcha soldado” seria cantada com uma marcha parada alternando diferentes velocidades e pés. Feito esta atividade, trabalharíamos a palavra “soldado”, igual fizemos com a palavra sapo, ou seja, sua quantidade de sílabas, letras, letra inicial/ final e quantidade de vogais. Mas dessa vez, o aluno deverá completar na folhinha de atividade. Encerrando a sequência, esta última atividade optamos para, mais uma vez, estimular a coordenação motora fina.
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