quinta-feira, 27 de maio de 2021

Vivências - a importância de atividades lúdicas ... Victória

 O que eu mais tenho visto nesse mês é a diferença que uma atividade lúdica faz na vontade da criança de participar. Algumas crianças têm se mostrado entediadas durante as lições do livro, elas não veem a hora de acabar, e quando é alguma atividade diferente, como jogo ou música, eles ficam animados na hora, isso tem mostrado a importância de um professor buscar fazer aulas diferentes, para haver interesse da parte do aluno. Mas também é preciso dizer que, mesmo que a parte de fazer as atividades muitas vezes pareça chata e cansativa, é preciso haver a prática, pois são exercícios necessários para desenvolver certas habilidades, como a escrita, domínio do lápis, análise e a resolução de problemas, são atividades importantes para o desenvolvimento dos alunos, mesmo sendo algo cansativo, acredito que para que o aluno aprenda com prazer, precisa haver um equilíbrio para cada momento, brincadeiras, atividades lúdicas e atividades do livro.




segunda-feira, 24 de maio de 2021

Diário de Campo - 24/05/2021 - Ingryd Sodré

 O dia 24/05 (segunda-feira) compareceram à escola sete crianças. Começamos a aula relembrando as sílabas que foram colocadas no condomínio, para ver se as crianças estavam fazendo a associação dos sons. A professora perguntou para eles o som que as consoantes "B-C-D-F" fazem quando se encontram com as vogais, e palavras que começam com esses sons.

A professora explicou que resolveu fazer a casinha dos números também, porque observou que as crianças ainda não estavam conhecendo os números de 1 a 10. A letra do dia foi a "G". A professora cantou junto com as crianças a musica “A-E-I-O-U”, e depois entregou a elas folhas de atividades com as silabas “GA-GE-GI-GO-GU”.
Depois do intervalo brincamos com um jogo que foi confeccionado pela bolsista Victoria Moraes, onde as crianças pegavam uma ficha com uma sílaba, e identificavam a figura que fazia correspondência a ela (se a sílaba correspondia ao começo da palavra). A professora Evelyn precisou sair mais cedo por conta de uma consulta, então nós acompanhamos a aula do professor substituto. Ele trabalhou as cores primárias e as combinações que podem ser feitas entre elas para criar outras cores.



 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Depoimento sobre o Seminário - Victória

 

   O Seminário me fez refletir muito sobre a importância de uma instituição escolar na vida de uma criança. Estudando remotamente as crianças têm perdido o contato com os amigos, o cuidado e atenção do professor, não praticam o ato de explorar o mundo e o trabalhar em grupo.

   Todos os professores têm passado pelos mesmos problemas no ensino à distância, tem sido difícil atender todas as necessidades dos alunos, desenvolvê-los integralmente e ensiná-los sem estar por perto.

    Desde o início da faculdade é falado sobre o aluno ser o centro e ser ouvido, no Congresso foi muito bom ouvir o ponto de vista das crianças. Os vídeos me fizeram lembrar que eles também passaram por dificuldades durante esse momento pandêmico, deu a eles a oportunidade de falar, desenvolvendo a prática de se expressarem oralmente e de formarem opinião.

 

domingo, 16 de maio de 2021

I Seminário PIBID e Residência Pedagógica e XXI Fórum das Licenciaturas UNASP

 

No dia 16 de maio às 09h, ocorreu o I Seminário PIBID e Residência Pedagógica de forma on-line através da plataforma Zoom.

No momento inicial do seminário, foram apresentados membros convidados e participantes da gestão dos três campis (Engenheiro Coelho, Hortolândia e São Paulo). Em seguida, tivemos uma performance em Libras e uma oração. Dando continuidade, o Dr. Afonso Cardoso proferiu palavras motivacionais e citou um trecho do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, fazendo associação ao que se espera da educação após o fim da pandemia.

Após esse momento, ocorreu uma mesa redonda com alunos e professores com o tema “Educar na pandemia: é possível?”. Dentre as diversas falas, alguns pontos devem ser destacados: é importante trabalhar nas crianças o senso de pertencimento, muitos alunos estão enfrentando dificuldades em serem alfabetizadas, durante os reforços escolares propostos aos estudantes as professoras tem enfrentado dificuldade em cativar e manter a atenção dos alunos.

Foram apresentados depoimentos de alunos das escolas parceiras do campus Engenheiro Coelho e Hortolândia a respeito dos aspectos positivos e negativos da educação a distância. Os pontos negativos apresentados foram: aulas mais cansativas e maior dificuldade para manter a concentração. Já de pontos positivos, foram destacados: maior comodidade e possibilidade de fazer pesquisas e estudar de forma aprofundada.

Foi ofertado um intervalo de 20 minutos e em seguida foi dada a palavra ao Dr. Claudemir Edson Viana que discorreu a respeito da atual situação educacional e sobre pontos pertinentes sobre a Educomunicação.

Após a fala do professor Claudemir, foi dado um intervalo para almoço e voltamos às 14hrs com contribuições da Profa. Paula Strumiello que compartilhou a história da Educação Adventistas e suas unidades pelo Brasil e citações sobre escritores educacionais.

Dando continuidade ao seminário, fomos divididos em salas simultâneas com outros 5 grupos. Foi interessante observar que apesar de serem projetos de diferentes licenciaturas (Música, Biologia, Educação Física e Letras) todos possuem pontos em comum, como é o caso da dificuldade que alguns alunos das escolas parcerias evidenciaram para acessarem aos conteúdos de forma digital.

Outro ponto que merece ser destacado é a oportunidade que foi concedida a nós integrantes do PIBID do UNASP Campus São Paulo de poder estarmos inseridos de forma presencial na escola parceira, já que a maioria dos grupos destacou que não teve esta oportunidade, estando limitados apenas ao contato através de envio de materiais pelo ClassRoom ou estudos de referencial bibliográfico.




 


quinta-feira, 6 de maio de 2021

Diário de Campo - 06/05/2021 - Victória

 

       

        Mais uma semana, tenho curtido muito cada dia em sala de aula, continuo com as visitas de campo nas quintas-feiras. Cada dia eu tenho me sentido como parte do grupo escolar, as professoras nos colocam no meio das conversas, tem sido muito divertido. Chegando, eu já vou direto para a sala dos professores, na parte da cozinha, para esperar a Carol e Priscila, outras bolsistas Pibidianas, sempre converso com as professoras que ficam por lá, me sinto muito bem acolhida. Quando as meninas chegaram ficamos no pátio esperando dar a hora de buscar as crianças.

        Quando fomos buscá-las no portão, aguardamos um pouco, enquanto a professora Evelyn conversava com a mãe de um aluno novo que usava um auxílio em uma das pernas, pois o correto é haver uma pessoa responsável para acompanhá-lo, ao descermos para o pátio para o momento do café, a professora nos avisou sobre ele.

         Quando chegamos na sala de aula, me deparei com as casas das letras do alfabeto já coladas na parede, achei a coisa mais linda. De início a professora apresentou o aluno novo, perguntando a idade e o levando até a porta para ver se ele já reconhecia os números, ele nem contou os números, ele foi logo apontando para o número da idade dele, a professora aproveitou e fez com todos os outros 7 alunos que estavam presentes, alguns contaram desde o número 0 (zero) para chegar ao número de sua idade, outros, acho que 2, foram direto ao número correto, porém um não sabia sua idade, então a professora falou para ele perguntar para a mamãe quando chegasse em casa, pois era uma informação importante que ele precisava saber, teve outro aluno que ficou com dificuldade na hora de contar, pois ainda tem muita dificuldade para reconhecer os números, então ele sempre conta para dizer qual o número, porém dessa vez ele estava contando o 0 (zero) como o número 1, então sempre chamava o número 5 de 6, e a professora afirmava que era o número 5, então ele começava novamente e persistiu no mesmo erro, então a prof. contou junto com ele, mostrando onde ele estava errando.

          A professora apresentou as casinhas já feitas nas aulas anteriores, revisando com eles as palavras que se iniciam com as sílabas, as crianças lembraram de muitas palavras, as vezes falavam palavras que não tinham nenhuma ligação com a sílaba, mas algumas tinham a sílaba no meio da palavra, como na sílaba CI, falaram saCI, ao terminarem de falar palavras para todas as sílabas da casa do B e do C, a professora cantou com eles a música do tomate e do Caqui, que eles eram amigos e muito parecidos, a seguir ela escreveu as duas palavras com ajuda das crianças, perguntando as letras que precisa para formar os sons da palavra. A palavra “Caqui”, foi difícil, então a professora deu uma ajudinha e explicou como é feito o som QUI, já o tomate, por serem sílabas simples, eles foram pensando e arriscando as letrinhas as vezes iam percebendo o som da consoante e outras da vogal, depende de qual som é mais fácil de ouvir e reconhecer, a professora ia colocando a letra q eles falavam e conferindo como o som saía, por exemplo, se uma criança falava a letrinha O, a professora colocava e perguntava "tomato?", aí as crianças riam repetindo como a palavra ficava e diziam que não, tentaram A também, "Tomata?", depois das tentativas ficavam felizes quando acertavam.



           Ao completarem a escrita das duas palavras, a professora marcou o dia no calendário, ressaltando que estamos no início do mês de Maio, então um dos alunos falou do IO presente na palavra, então a professora escreveu outras junções de vogais para ver se eles reconheceriam, como OI, AI e UI, eles reconheceram, foi fofos, porquê para eles foi como se já estivessem lendo, o que realmente aconteceu, pois com as letrinhas já conhecidas é mais fácil codificar.

           Depois a professora colou o cartaz com o alfabeto e começou a recapitular as letrinhas junto com os alunos, repetindo muitas vezes até eles falarem sozinhos. Depois partiu para algumas atividades no livro, trabalhando logo de início a autonomia de encontrar a página sozinho e o número das questões que precisam ser feitas. Depois a professora cantou a música da calça rasgada enquanto a professora de educação física não chegava, cada aluno ia sendo citado na música, e era cantado que a pessoa foi para a escola com a calça rasgada, ficando de cueca/calcinha de fora, e na hora que falava “viiiish que vergonha”, o aluno tinha que abaixar a cabeça por um momento, todos participaram, até nós, estagiárias, e a professora Evelyn, todos riram muito. Ao meu pedido, a professora Evelyn cantou a música do calendário, todos já estão bem ensaiado, sempre cantam na hora certa, e quando a professora terminou a musica e perguntou se eles gostavam da música, todos


disseram que sim, até o aluno novo repondeu com bastante entusiasmo que gostou da musica.


            Quando a professora de educação física chegou, a professora explicou sobre o aluno novo e o auxílio que ele tem em uma das pernas. Quando chegamos na sala dos professores, eu apresentei para a prô Evelyn, um jogo que já havia comentado com ela pelo Whatsapp, eu fiz um jogo de pares, que trabalha as sílabas, ela perguntou se seria trabalhado aliteração também, porém eu não sabia o que era, e então ela explicou para a Carol e eu, como sempre, tenho aprendido coisas novas com a ‘prô’ Evelyn. Então depois de entender o que é Aliteração, eu me comprometi a trazer mais imagens para que ocorresse a aliteração, mas a professora falou que muitas vezes nem precisa de mais imagens, e que com as imagens trazidas já era possível encontrar.

              Depois conversamos sobre uma sondagem que a professora está planejando fazer e que por coincidência nós, Pibidianas, precisamos fazer para um trabalho da faculdade, então tudo conciliou, ajudaremos a professora aplicando e acompanhando a sondagem, o que também contará como regência para o estágio.

               Quando retornamos para a sala de aula, depois do intervalo, retomamos as atividades do livro de matemática. Todos os exercícios trabalhavam análise de imagem e afirmações, quantidade e probabilidade.   Quando todos terminaram as atividades do livro, a professora fez algumas perguntas comparando objeto para saber se eles tinham noção de grosso e fino, para ver também se eles haviam assistido em casa o videozinho sobre grosso e fino, que ela tinha passado na semana. A seguir foi passado um joguinho de palavras, havia uma “placa” com 12 envelopes com palavras dentro, as crianças precisavam jogar os dados, somar os números para saber o número do envelope e descobrir a palavra secreta. Dentro de cada envelope possuía letrinhas embaralhadas e uma imagem da palavra secreta, e as crianças, em duplas, precisavam tentar desembaralhar para formar as palavras. O jogo durou até o momento de ir embora.

      

     

 

 

 

O cotidiano da volta às aulas 2022

       No dia 17 de fevereiro de 2022, a aula teve início com a contação de história do livro “Do outro lado da rua” de Cris Eich. O difere...