quarta-feira, 31 de março de 2021

Onde estão localizadas a Instituição de Ensino Superior (IES) Unasp-SP e a escola parceira

 UNASP - O Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP-SP), situa-se na Estrada Itapecerica 5859, no bairro Capão Redondo na cidade de São Paulo. Pela sua localização, atende uma grande diversidade cultural, econômica e social.

O percentual da população que vive em comunidades é de 24,26% nas proximidades do UNASP e 11,12 % no município de São Paulo (IPEA 2011).
O bairro do Capão Redondo conta com 270.826 mil habitantes e contabiliza um terço deles vivendo em pelo menos 237 comunidades populares, segundo dados da Secretaria Municipal de Habitação e da subprefeitura. O percentual da população que vive em comunidades populares é de 24,26% nas proximidades do UNASP e 11,12 % no município de São Paulo.
Em relação à educação, registra-se uma taxa de analfabetismo de 7,13%, bem acima dos 4,88% no município de São Paulo (conforme informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo Demográfico 2009; Secretaria Municipal de Educação/PMSP, 2013).
Diante dessa realidade, é possível constatar que o UNASP está localizado em uma região carente, o que comprova a necessidade do envolvimento dos licenciandos nos problemas da coletividade, em ações que ao mesmo tempo colaborem para a formação docente e também atuem na melhoria das práticas de professores já no exercício da profissão.



ESCOLA PARCEIRA está situada na região do Capão Redondo, e está inserida numa comunidade de periferia, situada entre dois bairros, onde o primeiro, no município de São Paulo, já conta com um arruamento organizado e os benefícios do saneamento básico, com moradores migrantes (ou descendentes) na sua maioria nordestinos, com uma maioria empregada e com relativa renda, enquanto que o segundo, dividido entre os municípios de São Paulo e Embu das Artes caracteriza-se pela precarização da moradia (cortiços e barracos), apoiados nas margens do córrego Pirajussara, com moradores de baixa renda e um elevado índice de violência e comercio ilícito de drogas. A imensa maioria da comunidade escolar provém destes dois bairros. A ESCOLA PARCEIRA conta com uma média de aproximadamente 1.000 alunos divididos em dois turnos diurnos e um noturno. E com um número de aproximadamente 63 professores, 12 funcionários administrativos e 12 terceirizados. O prédio da unidade foi ampliado e está dividido em dois módulos; um administrativo e com as salas dedicadas (laboratório de informática educativa, sala de JEIF/Coordenação, sala da Direção/Assistente, sala de artes e sala de leitura) e o outro, com as 12 salas de aulas, divididas em número de quatro por pavimento.

Oficina: Alfabetização e Jogos de alfabetização

 

Foi realizada uma capacitação no dia 07 de março de 2021, domingo, às 09h30min sobre Alfabetização e Jogos de alfabetização.

A convidada para a capacitação a professora Dayse, que iniciou sua fala com o relato de um projeto realizado em uma escola com crianças de 5 ano que não sabiam ler e escrever. Foi procurado saber se as crianças tinham algum transtorno ou doença que afetasse o seu aprendizado, sendo diagnosticadas poucas crianças. Através da conversa com alguns alunos foi percebido a pressão, muitas vezes no próprio círculo familiar, que a criança sofre por estar em mais um ano na escola sem saber ler ou escrever.

Em seguida, foi realizada uma avaliação diagnóstica com as crianças e foi destacado a importância de não catalogar a criança de primeiro ano, logo do inicio do ano letivo, com alguma dificuldade. Serão categorizadas com dificuldade apenas quando estiverem mais para o final do ano ao ser identificado que o aluno ainda não adquiriu determinada habilidade.

Concernente a materiais sobre alfabetização, foram sugeridos dois sites: CEALE, disponibilizado pela Universidade Federal de Minas Gerais e o site da Universidade de Pernambuco.

Dando início aos dois tópicos principais da reunião, foi comentado que a Política Nacional de Alfabetização (PNA) aparentemente está mais a favor do método fônico, tendo em vista que define a alfabetização como o ensino das habilidades de leitura e escrita.

Em sala de aula, os alfabetos que ficam pendurados devem ter as 4 formas da letra, maiúsculas e minúsculas, em bastão e de forma cursiva. Essas letras precisam ser trabalhadas de forma a mostras as diferenças entre letras e fonemas, pois temos mais fonemas do que letras, já que por exemplo a letra “e” possui dois fonemas. Além disso, as letras não devem ser trabalhadas isoladamente para não correr o risco de voltar aos métodos por exemplo da cartilha, devendo ser trabalhadas com imagens, palavras, sons.

Vale ressaltar que fonema é o som transformado em escrita e grafema é a escrita transformada em som. Primeiro passo da leitura é uma decodificação, na escrita é a codificação e posteriormente ocorre a automatização destes processos.

Ao ensinar sílabas e pegar o nome da criança ocorre o letramento, por estar sendo utilizado uma palavra com sentido e significado para a criança. Seria menos proveitoso ensinar as sílabas em sua forma convencional como ba-be-bi-bo-bu, mas sim como a sílaba “ba” dentro da palavra balão, que foi trabalhada anteriormente em uma música ou uma história.

Existem 4 fases de alfabetização, a saber: pré-alfabética (uso de conexões visuais), alfabética parcial (uso parcial de conexões letra-som), alfabética completa (uso completo de conexões grafema-fonema) e alfabética consolidada (uso de conexões mui-letras para sílabas, afixos).

Comentando a respeito dos jogos educativos, foi dito pela professora Dayse que muitas vezes são eles os responsáveis por clarear aquilo que a professora ensinou e o aluno pode ter tido alguma dificuldade.



terça-feira, 30 de março de 2021

Relato de experiência - ano letivo 2020 (bolsista Ana Guimarães)


                                                          Foto: arquivo pessoal da bolsista

As vivências

A escola em que atuamos se encontra em uma região periférica, onde a maioria dos alunos não dispõe de acesso à internet. As turmas do primeiro e segundo ano do ensino fundamental, alvo do projeto, por envolverem a etapa da alfabetização, são compostas por 30 alunos cada. A professora do primeiro ano conta com a ajuda de uma auxiliar em sala de aula, porém, para a professora do segundo ano este auxílio não é disponibilizado, apesar de haver entre eles um aluno autista de grau leve. Além dos espaços como a sala de aula, a escola conta com uma sala de informática, onde os alunos recebem aulas e têm contato com a tecnologia, porém, este espaço fica disponível apenas no horário regular das aulas do estudante, não podendo ser utilizado em turno oposto.

Devido ao contexto envolvendo a crise pandêmica, todas as vivências do ano de 2020 ocorreram de forma on-line, de forma que as bolsistas puderam se inteirar dos acontecimentos da escola através dos relatos da professora da escola parceira e da possibilidade de assistirem a reuniões. Todas as atividades tiveram que ser reestruturadas e adaptadas à modalidade on-line. Porém, tendo em vista à falta de acesso de muitos alunos e o fato de alguns não possuírem contato com a internet em seus lares, o governo enviou pelos correios os livros didáticos para que os alunos pudessem estudar e realizar atividades durante a pandemia.

Além disso, para auxiliar os pais e os estudantes nas atividades que deveriam ser realizadas nos livros, vídeos e materiais extras foram disponibilizados através da plataforma ClassRoom semanalmente. Para evitar dificuldades no acesso ou manuseio da plataforma foi postado um vídeo com o passo a passo para assistir as aulas, ter acesso aos materiais e como enviar arquivos que comprovem a realização das atividades pelos alunos.

Porém, ao serem analisados os acessos feitos à plataforma, bem como a porcentagem de alunos que realizaram as atividades, constatou-se que a participação foi muito baixa.

A professora contatou os responsáveis pelo aplicativo Whatsapp, e percebeu que o maior desafio estava sendo a falta de disponibilidade dos responsáveis para auxiliarem os alunos na realização das atividades.A partir desses relatos concernentes as aulas, atividades e o envolvimento dos pais, pude compreender o quanto o papel da família na formação do aluno faz-se importante, principalmente em ocasiões onde seu apoio e participação tornam-se fundamental, como é o caso do ensino a distância.

Turma do primeiro ano do ensino fundamental

Semanalmente, mais especificamente às terças-feiras pela manhã, são realizadas reuniões entre professores e membros do corpo diretivo dos anos iniciais do ensino fundamental. Em uma das reuniões realizadas constatou-se uma queda na realização das atividades por parte dos alunos. Esse tópico envolvendo o acesso dos alunos nas atividades postadas foi levantado por uma das professoras, porém as demais professoras também partilharam da mesma preocupação e afirmaram que compartilham da mesma realidade em suas turmas.

A professora do primeiro ano buscando compreender o motivo da queda no percentual de acessos pelos alunos continuou enviando recados e buscando comunicar-se com os alunos. Além disso, ao fazer o acompanhamento mais pessoal pode constatar através de alegações dos próprios responsáveis pelos alunos que o problema tem sido a falta de tempo para ler instruções ou recados e indisponibilidade para realizar as atividades em conjunto com o aluno.

Outro ponto também analisado foi o fato de que a maioria dos responsáveis respondem aos recados enviados pela escola parceira têm respondido apenas quando lhes é conveniente - rematrículas, cestas básicas, cartão alimentação – e poucas vezes por motivos pedagógicos.

Diante dessa realidade, torna-se de suma importância a reflexão sobre a literacia familiar e como faz-se necessária uma conscientização maior sobre a temática com os responsáveis pelos alunos, para que compreendam o importante papel que desempenham e como são fundamentais nesta etapa educacional. Corroborando com isso, temos a seguinte reflexão sobre a literacia familiar que diz:

 

Uma das práticas que têm maior impacto no futuro escolar da criança é a leitura partilhada de histórias, ou leitura em voz alta feita pelo adulto a criança; essa prática amplia o vocabulário, desenvolve a compreensão da linguagem oral, introduz padrões morfossintáticos, desperta a imaginação, incute o gosto pela leitura e estreita o vínculo familiar (CARPENTIERI, 2011 apud BRASIL, 2019).

 

Pensando no distanciamento que tem ocorrido entre professores e alunos, na tentativa de minimizar os danos causados, a professora da turma gravou um vídeo para os alunos e enviou no Whatsapp dos responsáveis a fim de fortalecer o vínculo afetado pela pandemia.

 

Avaliação

Em outra reunião realizada com a etapa dos anos iniciais do ensino fundamental foi sugerido pela coordenação uma avaliação para constar nas atas, sendo debatido durante todo o encontro qual seria a melhor forma de avaliar os alunos.

A princípio foi sugerido que os livros enviados pelos correios aos alunos fossem recolhidos, para que pudesse ser analisado de forma mais eficiente quais estudantes utilizaram ou não seus materiais didáticos. Desta forma, os professores seriam escalados para estarem presencialmente na escola recolhendo os livros entregues pelos pais e entregando cartões comemorativos a fim de desejar um bom restante de ano.

Diante da última probabilidade apresentada, vale destacar que os livros a serem recolhidos seriam apenas os do primeiro semestre, tendo em vista que após a recolha ainda haveriam atividades a serem feitas na plataforma do ClassRoom.

Outra probabilidade para a avaliação surgiu a partir do relato da professora do segundo ano, através deste modelo seriam realizadas ligações individuais para cada aluno passando as instruções, lendo toda a prova e aguardando o aluno concluí-la. Porém, diante dessa opção haveria o impasse que oito alunos não realizariam a prova por estarem impossibilitados de serem contatados, já que a escola só possui dados básicos e foto deles.

Por fim, a terceira alternativa seria a criação de um formulário pelo Google Forms que perguntará quantas vezes o aluno acessou a plataforma, quantas atividades realizou, quais teve mais dificuldade, entre outras perguntas. Anexado a ele ficará o relatório disponibilizado pela própria plataforma com frequência e permanência do aluno no site.

Diante de todas essas problemáticas e do prazo dado pela coordenadora para regularização da avaliação, que foi o dia 10 de dezembro de 2020, prevaleceu a sugestão de um formulário realizado na ferramenta Google Forms. O prazo para a avaliação estava próximo porque a prefeitura já promoveu os alunos para o próximo ano e era necessário avaliá-los para que tivessem certeza que os alunos tiveram atividades e materiais da professora durante essa pandemia.

Foi então elaborado pela coordenadora responsável pela turma do primeiro ano o formulário que foi entregue aos pais para avaliar o acesso dos alunos à plataforma, dificuldades, entre outros pontos que serviram como forma de avaliação, pois apesar de ter sido publicado modelos pela prefeitura de São Paulo para nortear as escolas públicas quanto ao processo avaliativo se limitavam a turmas a partir do terceiro ano do ensino fundamental.

Depois da reunião e da avaliação através do formulário, a professora do primeiro ano decidiu que as avaliações das disciplinas de português e matemática deveriam ser feitas em vídeo. As provas impressas foram disponibilizadas e os pais buscaram na escola. Dos 30 alunos apenas 18 conseguiram realizar a prova, que ocorreu por chamada de vídeo através do Whatsapp, de forma que a professora lia, passava as instruções e aguardava até que o aluno concluísse a prova. A internet de alguns alunos era ruim e às vezes a vídeo chamada ficava com qualidade baixa, então os alunos tinham que tirar foto da prova e enviar para que a professora pudesse observar as respostas, após o encerramento da ligação.

A partir destes modelos avaliativos e dos resultados que foram coletados, pude compreender que na etapa da alfabetização a forma de avaliar os alunos não se limita a números (notas). Na verdade, a avaliação nesta etapa é realizada a fim de diagnosticar problemas que tenham sido ocorridos no percurso, avaliar a eficácia escolar na alfabetização e contribuir para pesquisar acadêmicas (BRASIL, 2019).

Turma do segundo ano do ensino fundamental

A professora regente da turma em questão relatou o quão desafiador é a etapa da alfabetização, sendo muito importante o constante aperfeiçoamento. Em sala de aula faz uso método tradicional, método fônico, de músicas, textos, entre outros.

Um dos pontos mais evidentes em suas aulas é a rotina, inclusive por conta do aluno autista de grau leve que compõe a sala de aula. Em sua turma, a professora inicia seu dia contando os números dos alunos, cantando as letras do alfabeto (variando os estilos da música), atividades com vogais no início da aula e o cabeçalho, criando um ambiente alfabetizador.

Referente ao cabeçalho, de início, devido à dificuldade que os alunos possuem de copiar, a professora achou importante entregá-lo impresso, deixando poucas informações para serem preenchidas, como por exemplo as datas. Após alguns meses de adaptação é escrito todo o cabeçalho na lousa para as crianças copiarem, sendo muito importante nestes momentos ler aquilo que está sendo escrito.

Porém, devido a pandemia, as rotinas não puderam ter continuidade e da sua turma de 30 alunos, cinco deles não tiveram possibilidade de ter contato devido a desatualização dos dados cadastrais. Porém, com os outros alunos foi possível fazer videochamadas através do Whatsapp envolvendo 3 a 4 alunos na mesma ligação a fim de promover socialização e realizar uma atividade simples como a leitura de um livro.

 

Avaliação

A avaliação com a turma foi realizada de forma individual, ligando para cada aluno, passando as instruções, lendo toda a prova e aguardando o aluno concluí-la, mas ainda assim a professora não conseguiu atingir 100% dos alunos.

Considerações finais

A partir dessas vivências compreendi que o contato dos professores com os alunos é fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças em fase de alfabetização e faz-se ainda mais importante em situações pandêmicas. Também compreendi que apenas o esforço do professor não é suficiente, sendo vital o acompanhamento e envolvimento dos pais em todo o processo. Além disso, entendi que o PIBID oferta a nós, licenciandos em pedagogia, a possibilidade de construir um novo olhar em relação a educação pública, através de pesquisas, consegui compreender melhor a relevância da práxis, da reflexão sobre a ação. A partir das intervenções realizadas pude vivenciar experiências que aproximaram o meio acadêmico com a realidade docente.

Outro aprendizado que foi agregador à minha formação, diz respeito ao estudo sobre Educomunicação, em que pude perceber o quanto ainda faz-se necessário sua explanação e aplicação de forma integral. Antes de ingressar no PIBID não tinha ciência do termo e nem do seu significado, agora compreendo o quanto o ensino ainda possui raízes tradicionalistas e como é preciso investir em sua melhoria.


Ana Guimarães

Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)

Estudante do 5o semestre de Pedagogia - Unasp-SP


Sobre o Subprojeto da Pedagogia Unasp-SP


 Olá! 

Para quem não conhece como é um projeto PIBID, vamos explicar aqui direitinho como é o nosso!

Estamos engajadas para colocá-lo em prática e tentando fazer as adaptações necessárias em decorrência às aulas remotas impostas por motivo da pandemia Covid 19.

Mas vamos relatando tudo aqui para vocês!!!

O subprojeto de Pedagogia do UNASP propõe-se a trabalhar com três núcleos, a saber: um na cidade de Engenheiro Coelho, outro na cidade de São Paulo e outro na cidade de Hortolândia – cada qual com suas especificidades locais; entretanto, a fundamentação epistemológica da Educomunicação conduzirá, em linhas gerais, ambos os núcleos, pois visa a “ampliar o coeficiente comunicativo das atividades educativas, no desenvolvimento das habilidades de expressão dos membros das comunidades educativas e de sua competência no manejo das tecnologias da informação e da comunicação visando a humanização das práticas educacionais e do exercício da cidadania, com perspectivas de se construir ecossistemas comunicativos abertos e democráticos, garantindo a oportunidade de expressão para toda a comunidade - seja na educação formal, aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados - seja na educação não formal, que é aquela que ocorre “no mundo da vida”, através de processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços de ações coletivas na vida cotidiana, ou seja ainda na educação informal que é aquela na qual aprendemos em nossos processos de socialização na família, no bairro, no clube, na igreja, com os amigos, etc.” (CARMO, 2011).

A partir deste contexto, os objetivos específicos deste subprojeto estão assim descritos:
- proporcionar aos licenciandos uma imersão no contexto escolar por meio da observação dirigida da instituição e seu entorno;
- possibilitar maior articulação entre os componentes curriculares da formação às competências e habilidades necessárias ao egresso;
- oportunizar ao pibidiano o aperfeiçoamento das habilidades de leitura, de escrita e de fala por meio de estudos, reuniões, discussões, reflexões orais e escritas periódicas a partir das teorias e das práticas vivenciadas;
- explorar a área prioritária “Alfabetização” com foco nos processos comunicacionais, considerando o ensino da língua materna, especificamente da alfabetização “como tarefa primeira da escola” (DANGIÓ; MARTINS, 2018, p. 146);
- instrumentalizar os licenciandos para que desenvolvam projetos de intervenção na Ed. Infantil e 1º e 2º ano com foco no conteúdo da BNCC na área de Linguagens articulando aspectos da Educação e da Comunicação;
- assessorar os pibidianos para que desenvolvam atividades inovadoras de apoio extraclasse e intraclasse objetivando o desenvolvimento da capacidade de comunicação dos estudantes e do raciocínio lógico-matemático (BRASIL, 2019a) base para o aprendizado e desenvolvimento escolar;
- propor estudos para compreensão do processo de alfabetização: histórico da alfabetização no Brasil, programas de alfabetização desde a década de 1980, política atual para alfabetização, especificidade da alfabetização, relação da alfabetização com a literacia e numeracia;
- desenvolver estratégias didático-metodológicas para atuação na Educação Infantil e 1º e 2º ano do Ensino Fundamental com foco na alfabetização, literacia e numeracia, percebendo potencial comunicador que essas áreas representam; articular os componentes curriculares da Base Nacional Curricular Comum, a Política Nacional de Alfabetização às necessidades da escola;
- produzir materiais (jogos de alfabetização, sequências didáticas, oficinas etc.) que darão suporte à ação docente para os processos de alfabetização e letramento; compreender que a pesquisa deve ser princípio básico educativo na formação do docente e que dessa forma a produção científica e publicação dos resultados parciais e finais do projeto são compromissos assumidos em todo o decorrer do processo;
- desenvolver procedimentos para planejar, executar e checar soluções (formular hipóteses, fazer tentativas ou simulações) para comunicar resultados e compará-los com outros, validando ou não os procedimentos e as soluções encontradas;
- interagir com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções para situações problemas, respeitando seus modos de pensar e aprendendo com eles.
Finalmente, em específico à escola-campo, pretende-se:
a) fazer reconhecer-se como instituição parceira nos processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus professores como co-formadores de futuros professores;
b) fazer com que se atinjam os objetivos da escola e da comunidade beneficiada por meio do PIBID, sendo este um auxiliar significativo para mudanças/melhorias acadêmico-sociais.

Acreditamos na Educação, acreditamos na formação Docente de qualidade e valorizamos o Pibid!!!

fonte da imagem: https://images.unsplash.com/photo-1557734864-c78b6dfef1b1?ixid=MXwxMjA3fDB8MHxwaG90by1wYWdlfHx8fGVufDB8fHw%3D&ixlib=rb-1.2.1&auto=format&fit=crop&w=1191&q=80


O que é PIBID?



 O Pibid é uma ação da Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação (MEC) que visa a proporcionar aos discentes na primeira metade do curso de licenciatura uma aproximação prática com o cotidiano das escolas públicas de educação básica e com o contexto em que elas estão inseridas.

O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por instituições de educação superior (IES) em parceria com as redes de ensino.
Os projetos devem promover a iniciação do licenciando no ambiente escolar ainda na primeira metade do curso, visando estimular, desde o início de sua formação, a observação e a reflexão sobre a prática profissional no cotidiano das escolas públicas de educação básica. Os discentes serão acompanhados por um professor da escola e por um docente de uma das instituições de educação superior participantes do programa.

Objetivos do Programa
  • Incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica;
  • Contribuir para a valorização do magistério
  • Elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica;
  • Inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem;
  • Incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como conformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; e
  • Contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.

Da criação do blog

 Olá!

Você é bem-vindo(a) a esse espaço que foi pensado para compartilhamento de experiências das bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBID) do curso de Pedagogia do Unasp-SP.

Aqui você encontrará informações sobre a temática do nosso sub-projeto Pibid que envolve os temas de alfabetização, letramento e educomunicação.

Somos estudantes de Pedagogia e pesquisadoras nas áreas já mencionadas. Nosso desejo é compartilhar nossas memórias, nossas vivências e nossos projetos, para que de alguma forma possam contribuir para pessoas que tenham interesse em educação.

Mas se você não conhece o PIBID, ou se tem interesse em conhecer mais sobre as áreas do subprojeto, nos acompanhe aqui, será um prazer compartilhar com você as nossas experiências.

Um abraço!




O cotidiano da volta às aulas 2022

       No dia 17 de fevereiro de 2022, a aula teve início com a contação de história do livro “Do outro lado da rua” de Cris Eich. O difere...