Foi realizada
uma capacitação no dia 07 de março de 2021, domingo, às 09h30min sobre Alfabetização
e Jogos de alfabetização.
A convidada para a capacitação a professora Dayse, que iniciou sua fala com o relato de um projeto realizado em uma escola com crianças de 5 ano que não sabiam ler e escrever. Foi procurado saber se as crianças tinham algum transtorno ou doença que afetasse o seu aprendizado, sendo diagnosticadas poucas crianças. Através da conversa com alguns alunos foi percebido a pressão, muitas vezes no próprio círculo familiar, que a criança sofre por estar em mais um ano na escola sem saber ler ou escrever.
Em seguida, foi realizada uma avaliação
diagnóstica com as crianças e foi destacado a importância de não catalogar a
criança de primeiro ano, logo do inicio do ano letivo, com alguma dificuldade.
Serão categorizadas com dificuldade apenas quando estiverem mais para o final
do ano ao ser identificado que o aluno ainda não adquiriu determinada
habilidade.
Concernente a materiais sobre alfabetização,
foram sugeridos dois sites: CEALE, disponibilizado pela Universidade Federal de
Minas Gerais e o site da Universidade de Pernambuco.
Dando início aos dois tópicos principais da reunião,
foi comentado que a Política Nacional de Alfabetização (PNA) aparentemente está
mais a favor do método fônico, tendo em vista que define a alfabetização como o
ensino das habilidades de leitura e escrita.
Em sala de aula, os alfabetos que ficam pendurados
devem ter as 4 formas da letra, maiúsculas e minúsculas, em bastão e de forma
cursiva. Essas letras precisam ser trabalhadas de forma a mostras as diferenças
entre letras e fonemas, pois temos mais fonemas do que letras, já que por
exemplo a letra “e” possui dois fonemas. Além disso, as letras não devem ser
trabalhadas isoladamente para não correr o risco de voltar aos métodos por
exemplo da cartilha, devendo ser trabalhadas com imagens, palavras, sons.
Vale ressaltar que fonema é o som
transformado em escrita e grafema é a escrita transformada em som. Primeiro
passo da leitura é uma decodificação, na escrita é a codificação e
posteriormente ocorre a automatização destes processos.
Ao ensinar
sílabas e pegar o nome da criança ocorre o letramento, por estar sendo
utilizado uma palavra com sentido e significado para a criança. Seria menos
proveitoso ensinar as sílabas em sua forma convencional como ba-be-bi-bo-bu,
mas sim como a sílaba “ba” dentro da palavra balão, que foi trabalhada
anteriormente em uma música ou uma história.
Existem 4 fases de alfabetização, a saber:
pré-alfabética (uso de conexões visuais), alfabética parcial (uso parcial de
conexões letra-som), alfabética completa (uso completo de conexões
grafema-fonema) e alfabética consolidada (uso de conexões mui-letras para
sílabas, afixos).
Comentando a respeito dos jogos educativos,
foi dito pela professora Dayse que muitas vezes são eles os responsáveis por
clarear aquilo que a professora ensinou e o aluno pode ter tido alguma
dificuldade.
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