quarta-feira, 31 de março de 2021

Oficina: Alfabetização e Jogos de alfabetização

 

Foi realizada uma capacitação no dia 07 de março de 2021, domingo, às 09h30min sobre Alfabetização e Jogos de alfabetização.

A convidada para a capacitação a professora Dayse, que iniciou sua fala com o relato de um projeto realizado em uma escola com crianças de 5 ano que não sabiam ler e escrever. Foi procurado saber se as crianças tinham algum transtorno ou doença que afetasse o seu aprendizado, sendo diagnosticadas poucas crianças. Através da conversa com alguns alunos foi percebido a pressão, muitas vezes no próprio círculo familiar, que a criança sofre por estar em mais um ano na escola sem saber ler ou escrever.

Em seguida, foi realizada uma avaliação diagnóstica com as crianças e foi destacado a importância de não catalogar a criança de primeiro ano, logo do inicio do ano letivo, com alguma dificuldade. Serão categorizadas com dificuldade apenas quando estiverem mais para o final do ano ao ser identificado que o aluno ainda não adquiriu determinada habilidade.

Concernente a materiais sobre alfabetização, foram sugeridos dois sites: CEALE, disponibilizado pela Universidade Federal de Minas Gerais e o site da Universidade de Pernambuco.

Dando início aos dois tópicos principais da reunião, foi comentado que a Política Nacional de Alfabetização (PNA) aparentemente está mais a favor do método fônico, tendo em vista que define a alfabetização como o ensino das habilidades de leitura e escrita.

Em sala de aula, os alfabetos que ficam pendurados devem ter as 4 formas da letra, maiúsculas e minúsculas, em bastão e de forma cursiva. Essas letras precisam ser trabalhadas de forma a mostras as diferenças entre letras e fonemas, pois temos mais fonemas do que letras, já que por exemplo a letra “e” possui dois fonemas. Além disso, as letras não devem ser trabalhadas isoladamente para não correr o risco de voltar aos métodos por exemplo da cartilha, devendo ser trabalhadas com imagens, palavras, sons.

Vale ressaltar que fonema é o som transformado em escrita e grafema é a escrita transformada em som. Primeiro passo da leitura é uma decodificação, na escrita é a codificação e posteriormente ocorre a automatização destes processos.

Ao ensinar sílabas e pegar o nome da criança ocorre o letramento, por estar sendo utilizado uma palavra com sentido e significado para a criança. Seria menos proveitoso ensinar as sílabas em sua forma convencional como ba-be-bi-bo-bu, mas sim como a sílaba “ba” dentro da palavra balão, que foi trabalhada anteriormente em uma música ou uma história.

Existem 4 fases de alfabetização, a saber: pré-alfabética (uso de conexões visuais), alfabética parcial (uso parcial de conexões letra-som), alfabética completa (uso completo de conexões grafema-fonema) e alfabética consolidada (uso de conexões mui-letras para sílabas, afixos).

Comentando a respeito dos jogos educativos, foi dito pela professora Dayse que muitas vezes são eles os responsáveis por clarear aquilo que a professora ensinou e o aluno pode ter tido alguma dificuldade.



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